16 de jun. de 2013

E a crítica de hoje é...

Vikings (2013)






Direção e Criação: Michael Hirst

Produção: Eliza Mellor
                Steve Wakefield

Elenco Principal: Travis Fimmel - Ragnar Lothbrok
                          Clive Standen - Rollo
                          Gabriel Byrne - Earl Haraldson
                          Katheryn Winnick - Lagertha Lothbrock
                          Jessalyn Gilsig - Siggy Haraldson
                          Gustaf Skargard - Floki
                          Nathan O'Toole - Bjorn Lothbrok
                          George Blagden - Athelstan
                          Ruby O'Leary - Gyda
                          Tadhg Murphy - Arne
                          Jefferson Hall - Torstein
                          David Pearse - Svein
                          Diarmaid Murtagh - Leif
                          Elinor Crawley - Thyri


Como já dito na crítica de Spartacus, eu amo esse tipo de série, que mostra a verdade sobre um tempo de caos, e Vikings tá ai pra isso. A History inovou e foi fundo na hora de fazer essa série. Além de estudar minuciosamente a cultura Viking, a religião, costumes, barcos, roupas e toda a cultura em geral, os produtores tiveram um trabalho todo especial em não exagerar, deixando a série "limpa".

A série é focada no tempo em que os Vikings passaram invadindo a Inglaterra, a Normandia e as terras a Oeste da costa da Irlanda e Noruega, que é onde mais ou menos se passa a serie. A locações são muito bem escolhidas, cada paisagem se sobrepõe a outra de forma linda, dando a impressão de que tudo aquilo é um santuário isolado de qualquer resquício de população.

A caracterização dos personagens chama atenção pelo capricho. As roupas foram costuradas de um jeito a parecer feito em casa, ou talvez elas simplesmente tenham sido costuradas a mão. Os cabelos, barbas, maquiagens e trajes são pintados e trançados a moda bárbara, com cores dos descendentes escandinavos. As casas, barcos e armas foram perfeitamente talhadas, com detalhes e curvas idênticas as que foram descobertas por arqueólogos,

A trilha sonora não peca. A maior parte é instrumental e parece ter sido tocada por trás das câmeras enquanto eles gravavam os episódios. Vikings tem doses baixas de emoção, mesmo porque eles estão mais preocupados em contar as intrigas daquele que se diz o filho de Odin renascido, e não transformar os 50 minutos de série em um banho de sangue.


A religião é outro ponto forte, no fim da primeira temporada todos os Vikings vão a um tipo de santuário para orar aos deuses Odin, Thor, Freya e Tyr. Todos são devotos e com as invasões se deparam com outro tipo de crença: o cristianismo, o que não abala nem um pouco a fé que eles tem no deus nórdico.

A trama é muito bem pensada, e pode ser considerada uma imersão pra quem quiser entender um pouco mais sobre esse tipo de cultura. Apesar de ter somente 1 temporada lançada por enquanto, Vikings já tem milhões de fãs, o que reafirma o sucesso da série.

Alguns capítulos são marcados por diálogos inteligentes, estrategias de batalha, paisagens incríveis, lutas por poder, intrigas familiares, que eram comuns naqueles tempos. Merece 5 estrelas pelo capricho e cuidado da produção.

Cíntia Rocha

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