26 de mai. de 2013

E a crítica de hoje é...

Clube da Luta (1999)


Título Original: Fight Club

Direção: David Fincher

Produção: Art Linson
                Cean Chaffin
                Ross Grayson Bell

Roteirista: Jim Uhls

Uma obra adaptada de: Fight Club - Chuck Palahniuk

Elenco Principal: Edward Norton - Jack/Narrador
                          Brad Pitt - Tayler Durden
                          Helena Bohan Carter - Marla Singer
                          Meat Loaf - Bob Paulson
                          Zach Granier - Richard Chesler
                          Rachel Singer - Chloe
                          Eion Bailey - Ricky
                          Jared Leto - Angel Face
                          Peter Iacangelo - Lou

Sabe aqueles filmes que na capa diz que é um gênero, mas depois de ver o filme inteiro você discorda? Então, estamos falando de um ROMANCE, guarde bem isso. Ao decorrer do filme a cena em que transparece o romance é um vaso sanitário cheio de camisinhas usadas. Cheio de violência, cenas sangrentas, suor e fumaça, Clube da Luta é sem dúvidas um dos melhores filmes já feitos por toda industria cinematográfica. Não é pra menos, suas frases são repetidas, tatuadas, estampadas em camisas, repetidas em discursos de colação de grau...

Clube da Luta mostra como a vida pode ser monótona e que você, simples trabalhador de call center, pode muda-la com apenas um soco, e muitas noites de insônia. Depois de criar uma segunda personalidade maléfica e psicótica, claro. 8 regras são fundamentais dentro do filme, e todas devem ser estritamente seguidas: 1ª Nunca fale sobre o clube da luta; 2ª Nunca fale sobre o clube da luta. E daqui por diante eu não posso mais dar informações.

O filme tem um elenco um tanto quanto controverso. Edward Norton no papel principal exalta todo o brilhantismo de sua carreira, Helena Bohan Carter dá vida a personagem feminina mais intrigante de todos os tempos e Brad Pitt, bem, ele esta ali sem camisa,, batendo nos caras, servindo pra dar vida ao lado maluco que Edward Norton vive um tempo depois em América Proibida.

As cenas de lutas são ambientadas em cenários com um clima clandestino e proibido. Elas são pesadas, literalmente. Meat Loaf vive um obeso depressivo que apanha pra valer. Assim como Jared Leto, que está anêmico e praticamente transparente com o cabelo descolorido e a pele com bronzeamento de lampadas fluorescentes. 


Pra simplificar, o narrador em si e Tayler Durden vivem um conflito/amizade/caso de amor arrebatador. Além de um relacionamento destrutivo. Clube da Luta é o tipo de filme que as pessoas devem parar e prestar atenção, pra entender a trama, o roteiro. O filme é cheio de sacadas e frases de ajuda, lições de moral... Ele te mostra os vários lados da mente humana, nem sempre os melhores, ou com juízo perfeito. Umas das maluquices mais bizarras e a fabricação de sabão, com gordura lipoaspirada, yuck...

A essa altura já deu pre perceber que sou fã do filme. Vamos continuar. O longa é concentrado na sequencia de imagens rápidas, cheias de flashs e imagens obscuras. Infelizmente Clube da Luta não atingiu as bilheterias atingidas, mas com o tempo ele começou a ser considerado um filme cult. Hoje é sucesso entre hipsters e cinéfilos da internet.

Bem, já adjetivei demais o filme. É incrível como a adaptação do filme foi boa. Assim como o roteiro, a direção, a equipe de maquiagem e de edição está de parabéns. Cada machucado, cicatriz, corte, está muito bem feito. E o que está errado é encoberto pela bela atuação, e pelo roteiro.

Leva 5 estrelas por ser  um filme muito bom e que não é cansativo, massante. Ahh e hoje é aniversário da Helena Bohan Carter, que participa desse filme (e completa 47 anos :o) de forma brilhante. Parabéns a atriz, que ela continue com o alto nível de atuação sempre. 


Cíntia Rocha

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