17 de mar. de 2013

E a crítica de hoje é...

As Vantagens de ser Invisível (2012)








Título Original: The Perks Of Being a Wallflower

 Direção: Stephen Chbosky

Produção: Lianne Halfon
                John Malkovich
                Russell Smith

Roteirista: Stephen Chbosky

Uma obra adaptada: The Perks Of Being a Wallflower - Stephen Chbosky

Elenco Principal: Logan Lerman - Charlie
                          Ezra Miller - Patrick 
                          Emma Watson - Sam
                          Nina Dobrev - Candace
                          Johnny Simmons - Brad
                          Nicholas Braun - Derek
                          Tom Savini - Sr. Callahan
                          PauRudd - Sr. Anderson
                          Melanie Lynskey - Tia Helen
                          Adam Hagenbuch - Bob
                          Mae Whitman - Mary Elizabeth
                          Erin Wilhelmi - Alice
                          Reece Thompson - Craig
                          Zane Holtz - Chris


Essa é a música principal da trilha, então, aperta o play e vai lendo!




Um filme independente, um drama perfeito, lágrimas derramadas, ahh como eu gostei desse filme! As Vantagens de Ser Invisível conta com uma delicadeza, as dúvidas, escolhas, sofrimentos e desilusões de adolescentes que acabam se tornando invisíveis aos olhos dos mais populares.

Stephen Chbosky soube relatar de uma forma muito sutil tudo que um adolescente passa ao entrar no ensino médio americano. Desde as descobertas de si mesmo, até a vontade de ser alguém. Em cada um de seus personagens ele espelha um pouco das características de adolescentes normais, como pessoas com problemas pra se relacionar, carência, homossexualidade... Além de mostrar as diferenças entre os jovens e as tentativas frustadas de ser reconhecido socialmente.

Muitas das passagens mostram as dificuldades em se manter sempre alheio a todas as piadas de mal gosto e bullying praticados pelos veteranos. Além de deixar claro as rotas de fuga deles, como as drogas, as festas, o uso de roupas consideradas estranhas, que é o caso da gótica e da total desajustada Mary Elizabeth e seus 15 brincos.

A trilha sonora deixa um ar todo emocionante no filme. Contando com músicas dos anos 80 e o a lindíssima "We Can Be Heroes" (que ta no começo do post) que vira tema da Sam "voando". O resto das músicas é, como diria Charlie, brega e melódica, mas vale a pena procurar cada uma delas.


O filme tem momentos de pura diversão e algumas cenas de choro total. As partes em que o Charlie aparece bêbado e falando toda a verdade são minhas preferidas, fora as cenas dele com a Sam, e dele com o Patrick, que por sinal deu um show de atuação no papel de um gay.

Bem, acho que já dei spoilers demais. O filme tem uma sensibilidade incrível para tratar de assuntos considerados tabus, como esquizofrenia, vida sexual, abuso de drogas etc. Leva 5 estrelas pelo ótimo roteiro, pela maravilhosa caracterização e pela sutileza em contar uma história tão tocante.

Cíntia Rocha

2 comentários:

  1. só um toque, amiga.
    homossexualidade ou invés de homossexualismo.
    Fora isso, perfeito.
    I feel infinite.

    ResponderExcluir
  2. Ninguém sacou que ele e ela sofreram abuso sexual qdo eram crianças? Esse filme é bem mais profundo que isso.

    ResponderExcluir