27 de dez. de 2012

E a crítica de hoje é...

Moulin Rouge - Amor em Vermelho (2001)






Título Original: Moulin Rouge!

Direção: Baz Luhrmann

Produção: Baz Luhrmann
                Martin Brown
                Fred Baron
         
Roteiristas: Craig Pierce
                 Baz Luhmann

Elenco Principal: Nicole Kidman - Satine
                          Ewan McGregor - Christian
                          John Leguizamo - Toulouse-Lautrec
                          Jim Broadbent - Harold Zidler
                          Richard Roxburgh - O Duque
                          Jacek Koman - O Argentino Narcolépsico
                          Caroline O'Connor - Nini
                          Kylie Minogue - A Fada Absinto
                          Plácido Domingo - A voz da Lua
                          Linal Haft - Warner

É um drama? É um romance? Não, é um musical!

E um dos bem feitos. No nível Broadway? Não, nem tanto. Porquê Cíntia? É bem simples, efeitos especiais exagerados, e, como posso explicar, rapidez na camera? Sim. Acho que resume. Vamos por partes.

Ewan McGregor com cara de novinho apaixonado, sim, isso é lindo. Nicole Kidman na pele de uma cortesã com roupas cutissimas? Segurem os namorados, meninas! Mas de que adianta ótimos atores com sequencias de cenas desfocadas, confusas etc? Não muito.

O filme reconta a história do aclamado bordel parisiense Moulin Rouge, dirigido por Harold Zidler. É notável o nível das coreografias e as paródias de músicas famosas - falaremos delas mais tarde. Dentro do bordel tudo se desenrola quando Satine é prometida ao Duque, é quando ocorre um mal entendido e a Cortesã se apaixona pelo escritor abobalhado Christian. Belo...

As cenas dentro do bordel são coloridas, brilhosas, cheias de flashs, é a camera tremeluzindo, tremendo, virando, rodopiando, isso causa uma certa confusão mental, eu pelo menos fiquei tonta. Algumas sequências mudam rapidamente de um rosto pro outro, mas acho que isso só deixou o filme com uma pitada de humor, quase um desenho animado, bem a cara da Warner.



Fora isso, o roteiro tá lindamente escrito, mas acho que faltou um final descente. Sem spoilers.

As músicas são icônicas. Algumas são paródias de músicas muito famosas como por exemplo The show must go on do Queen, Like a virgin da Madonna, Because we can do FatBoy Slim, Diamond Dogs do Beck e a inconfundível Lady Marmalade, uma parceria de Christina Aguilera, Lil'Kim, P!nk e Mya, que conta, nada mais, nada menos, que o dia a dia das dançarinas do Moulin Rouge.

A trilha sonora ficou nas mãos habilidosas de Craig Armstrong, responsável por Elisabeth, Incrível Hulk e O Colecionador de Ossos. As composições são bem adaptadas, de modo que, em conjunto com a atuação, dê o ar de improviso.

Como se passa em um teatro, as partes ambientadas atras das cortinas não poderiam ser menos divertidas. No geral o filme é uma comédia romântica com um final trágico e muita música, além de belas pernas, traições, tramóias, planos e muito absinto.

Merece quatro estrelas pelo belo roteiro e as músicas, mas perdeu pontos pelos efeitos de filmagem.



Cíntia Rocha

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