O Hobbit - Uma jornada inesperada (2012)
Tìtulo Original: The Hobbit - An Unexpected Journey
Direção: Peter Jackson
Produção: Peter Jackson
Fran Walsh
Zane Weiner
Ken Kamins
Carolynne Cunningham
Roteiristas: Peter Jackson
Guilhermo Del ToroFran Walsh
Elenco Principal: Ian McKellen - Gandalf
Martin Freeman - Bilbo
Richard Armitage - Thorin
Ken Stott - Balin
Graham McTavish - Dwalin
William Kircher - Bifur
James Nesbitt - Bofur
Stephen Hunter - Bombur
Dean O'Gorman - Fili
Aindan Turner - Kili
John Callen - Oin
Peter Hambleton - Gloin
Jed Brophy - Nori
Mark Hadlow - Dori
Adam Brown - OriIan Holm - Bilbo velho
Elijah Wood - Frodo
Hugo Weaving - Elrond
Cate Blanchett - Galadriel
Christopher Lee - Saruman
Andy Serkins - Gollum
Sylvester McCoy - Radagast
Benedict Cumberbatch - Necromante/Dragão
Adaptação da Obra - O Hobbit, Lá e De Volta Outra Vez - J.R.R. Tolkien
Ahhh, as maravilhas de um bom 3D.
Sem contar, o nível de atuação, efeitos especiais, roteiro, efeitos sonoros, coreografias, trilha sonora, caracterização etc, etc... Tudo em alto nível. Tudo com o toque de mágica de Peter Jackson, e ajudado por Guilherme Del Toro (de novo ele). Não, dessa vez não vou dar um resumo do filme, porque não teria graça pra quem ainda não viu. Um Tolkien não se explica, se sente.
A escolha dos personagens está impecável. Peter Jackson, que foi responsável pela trilogia original de Senhor dos Anéis, está de volta pra trazer um pouco mais do incrível mundo mágico que é a Terra Média. Novamente ele mostra que ler o livro, e imaginar que vai dar certo é o melhor jeito. Dessa vez ele contou com a ajuda do adaptador de livros mais famoso da atualidade, Guilhermo Del Toro.
Nessa nova parceira eles juntaram o 3D com magníficos efeitos especial, que dá conferir nas primeiras cenas do filme. Como não li o livro, não dá pra dizer se está realmente bem adaptado, porém, conhecendo o trabalho de Jackson, dá pra ter ideia do que se passa nas páginas escritas pelo finado Tolkien. O diretor faz você acreditar no filme, em cada cena você acredita mais que aqueles anões realmente existiram, que os Hobbits estão tendo seu segundo café da manhã, que um mago pode invocar aves gigantes, que tudo, naquelas 3 horas de filme, são reais.
Martin Freeman está surpreendentemente bem nesse papel, ele invocou o Hobbit interior e mergulhou de cabeça na atuação, relembrando até velhos tiques e manias do Bilbo de Senhor dos Anéis e a Sociedade do Anel. Um surpresa sera ver o degenerado Gollum, voltando a frente da telona, um pouco menos psicótico, mas ainda assim louco pelo seu precioso.
Ian McKellen da outra aula de atuação e profissionalismo ao interpretar Gandalf depois de tempos. Quem viu X-Man e acha que Magneto era seu melhor papel, vai tomar um choque ao vê-lo brincando de ser mago. Ainda assim, ninguém me surpreendeu mais do que Richard Armitage na pele de Thorin Escudo-de-Carvalho. Esse anão é de cair o queixo, cada expressão remonta força, determinação. Nem nos momentos que ele relembra o passado, deixa mostrar fraqueza.
A trilha sonora é um tapa na cara. Ela te leva pra dentro do filme, te deixa no meio do ambiente. É tudo medieval, anão, histórico. Apesar de repetitivo, o trecho sonoro já conhecido como a "trilha do Hobbit", é encantador. Misty Montains é mítico! Por quê? Simplesmente porque é cantada pelos anões. Thorin puxa o coro, e acaba com todos eles cantando, deixando os telespectadores emocionados, pelo menos quem tava no cinema comigo.
Finalizando, o filme é todo rodado em 3D, o que nos deixa inebriados com a qualidade dos quadros. Prestem atenção em cada detalhe, em todas as barbas, armaduras, penteados, espadas, armas, arcos, cavalos, lugares. Está tudo maravilhosamente perfeito. Vale a pena tirar algumas horas do seu dia pra ver essa linda adaptação.
Cíntia Rocha
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